Empresas e instituições portuguesas são os melhores parceiros no desenvolvimento de Moçambique
«As oportunidades de negócio têm de ser oportunidades de desenvolvimento das pessoas, dos trabalhadores e empresas moçambicanas», afirmou o Secretário de estado para a Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, na Câmara de Comércio Portugal Moçambique, em Maputo.
O Secretário de Estado acrescentou que «nessa transferência e partilha de conhecimento, nessa possibilidade de crescer em conjunto, tenho absoluta convicção de que as empresas e instituições portuguesas estão em melhores condições de ser esse parceiro».
Eurico Brilhante Dias está na capital de Moçambique para acompanhar as 24 empresas portuguesas presentes na 54.ª edição da Feira Agropecuária, Comercial e Industrial de Moçambique (FACIM).
O Secretário de Estado disse ainda que para além da forte presença de capital português no tecido empresarial moçambicano ao longo de décadas, a qualificação da mão-de-obra permite a Portugal assumir-se como um «parceiro de ponta no desenvolvimento da larga maioria dos negócios que serão desenvolvidos em Moçambique».
Ligação entre comunidades empresariais
Eurico Brilhante Dias referiu também que «as câmaras de comércio têm um papel insubstituível na ligação entre as duas comunidades empresariais», com reflexos na melhoria da situação económica em Portugal e Moçambique.
E acrescentou que «Portugal vive um contexto muito interessante, com crescimento económico, com diminuição do desemprego, mas também em Moçambique, onde perspetivamos dias mais felizes e simpáticos do que aqueles que tivemos nos últimos anos».
Recorde-se que o Primeiro-Ministro António Costa visitou Moçambique no início de julho para a terceira Cimeira Luso-Moçambicana sob o lema «Moçambique e Portugal: construindo uma Parceria Estratégica para o Desenvolvimento Sustentável».
António Costa assinalou então a presença «de pequenas e médias empresas portuguesas que aqui estão e generosamente têm sido acolhidas pelos moçambicanos».
Portugal tem sido um dos dez principais investidores estrangeiros em Moçambique, e nos últimos cinco anos financiou cerca de 500 projetos envolvendo investidores privados portugueses.
2018-08-28
