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Portugal quer reforço da Organização Mundial do Comércio e do sistema multilateral de comércio

Portugal quer reforço da Organização Mundial do Comércio e do sistema multilateral de comércio

O Secretário de Estado Adjunto e do Comércio, Paulo Alexandre Ferreira, afirmou que Portugal considera ser «fundamental consolidar e reforçar a credibilidade da Organização Mundial do Comércio e o papel do sistema multilateral de comércio».

Em Buenos Aires, na 11.ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio, o Secretário de Estado destacou a importância de garantir um «forte compromisso relativamente ao trabalho que deve ser feito para salvaguardar e reforçar o sistema multilateral de comércio no pós-Buenos Aires».

«Apoiamos uma Declaração Ministerial substantiva e um Plano de Ação quanto ao nosso trabalho futuro», acrescentou, sublinhando ainda o empenho de Portugal no processo de novas adesões à Organização Mundial em Comércio, com destaque para a de Timor-Leste.

Relevância do comércio internacional

A mudança do panorama da economia mundial faz com que «o comércio internacional, regulado e sustentável, baseado em regras» seja «cada vez mais vital para o investimento, para o crescimento económico, para a criação de emprego e para o desenvolvimento sustentável».

Paulo Alexandre Ferreira afirmou que os membros da Organização Mundial do Comércio têm de conseguir responder adequadamente às mudanças do comércio global, «cooperando para que haja uma distribuição mais equitativa dos ganhos do comércio internacional».

O Secretário de Estado sublinhou ainda a importância de estabelecer as condições necessárias na configuração da globalização: «crescimento, desenvolvimento e integração das economias e dos cidadãos».

«A Organização Mundial do Comércio deve continuar, assim, o seu trabalho, e deve fazê-lo, sobretudo, porque os tempos são árduos: continuamos a precisar de um sistema sólido de negociação multilateral baseado em regras, que ofereça um enquadramento previsível e estável», disse.

Sistema global de comércio aberto e justo

O Secretário de Estado referiu que Portugal tem apoiado a organização na «definição de um sistema global de comércio aberto e justo» e acredita que esta deve continuar a constituir «a espinha dorsal para a obtenção de regras que digam respeito à economia digital, aos serviços, ao investimento ou à capacitação das Pequenas e Médias Empresas para poderem participar plenamente no comércio internacional».

Paulo Alexandre Ferreira afirmou ainda que a União Europeia e Portugal, tal como outros membros, trabalharam arduamente para apresentar «propostas sérias sobre o apoio doméstico na agricultura, subsídios à pesca, comércio eletrónico, regulamentação interna em serviços, ou transparência», durante a conferência em Buenos Aires.


in Portal do Governo

2017-12-12

 

 

 

 

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