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Saldo migratório positivo é «sinal de confiança» na economia portuguesa

Saldo migratório positivo é «sinal de confiança» na economia portuguesa

O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que o saldo migratório positivo de Portugal é um «sinal de confiança» na economia portuguesa e no futuro do País.

Em Alcanena, durante a vista à empresa Couro Azul, o Primeiro-Ministro sublinhou que «ninguém vem trabalhar para um país em que não tenha expectativa de poder encontrar emprego e poder desenvolver a sua carreira».

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, em 2017 saíram menos 20 mil pessoas do País quando comparativamente às que tinham emigrado em 2015 e entraram mais 17 mil do que as que tinham imigrado nesse ano.

«Quando as pessoas deixam de sair é porque acreditam que vão encontrar emprego» e que se podem desenvolver no país, acrescentou António Costa, sublinhando que o aumento e a qualificação dos recursos humanos são um «ponto crítico» no crescimento das empresas nas mais diferentes regiões de Portugal.

«É por isto que temos de ser um País aberto a quem aqui vem procurar emprego, temos de ser um País que se empenha em fixar aqueles que cá vivem e um País que não pode desistir de ajudar a regressar aqueles que nos anos mais duros da crise foram obrigados a sair do País e que agora devem ter a oportunidade de regressar», afirmou.

O Orçamento do Estado para 2019 tem previsto um incentivo para o regresso de emigrantes nos próximos dois anos (isenção de 50% do IRS sobre o vencimento durante cinco anos), uma medida que António Costa referiu que «ajudará a motivar muitos» e «ajudará as empresas a fazer a trajetória para serem mais competitivas também na atração de pessoal».

Visita a empresas que contribuem para o crescimento

Durante o dia, o Primeiro-Ministro António Costa visitou, na companhia do Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, da Secretária de Estado Adjunta do Primeiro-Ministro, Mariana Vieira da Silva, e do Secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, empresas que têm contribuído para o crescimento económico de Portugal.

Em Alcanena, António Costa destacou que o sucesso da Couro Azul se tem devido ao facto de sempre ter apostado na inovação, como quando ganhou um concurso em 1996 para fornecer os volantes da Volkswagen e, mais tarde, da Volvo. Agora, está a construir para ampliar a produção, 87% da qual se destina a exportação, num investimento de 10 milhões de euros.

Em Mangualde, o Primeiro-Ministro marcou presença na cerimónia de assinatura de um contrato-programa no valor de 42,4 milhões de euros entre a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e a Sonae Arauco Mangualde, num investimento destinado à sustentabilidade ambiental da unidade.

António Costa referiu que o financiamento é «essencial para apoiar a modernização, a inovação, a internacionalização, mas também para a localização e fixação das empresas no interior do País».

O Primeiro-Ministro destacou que o interior é «a área do território que está por aproveitar e para aumentar o potencial de crescimento» mas que é preciso «ter capacidade de mobilizar».

A visita do Primeiro-ministro a esta empresa de madeiras encerrou a tarde de visitas no concelho de Mangualde, onde passou pela Meviva e pela vizinha Lear, ambas da indústria de componentes automóveis que fornecem a fábrica de automóveis PSA Mangualde.

«Ao longo desta tarde, só neste concelho de Mangualde, pudemos verificar como o facto de uma grande multinacional como a PSA ter reforçado e renovado o seu investimento na produção de um novo modelo, aqui na sua fábrica de Mangualde, ajudou a localizar aqui duas novas unidades fabris para poderem fornecer componentes para a indústria automóvel», destacou.

in Portal do Governo

2018-11-16

 

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