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Empresas percebem que se não abraçam as tecnologias digitais ficam fora dos mercados

Empresas percebem que se não abraçam as tecnologias digitais ficam fora dos mercados

«Os operadores económicos percebem que ou abraçam as tecnologias digitais ou ficam fora dos mercados», disse o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digita, Pedro Siza Vieira, na apresentação dos programas do Plano de Recuperação e Resiliência para a transição digital no comércio e nos serviços, que se realizou em Lisboa.

O Ministro destacou os programas para o comércio, dirigidos «para questões muito específicas. O público são, essencialmente, as pequenas empresas comerciais, que desempenham um papel essencial no dinamismo das cidades e no criar de comunidades» locais. 

«Estas empresas precisam de novas maneiras de se relacionar com os consumidores para permanecerem relevantes numa nova economia. Isto implica chegar a cada empresa – definimos 30 mil como objetivo – para as aconselhar sobre como começarem a funcionar também no plano digital», afirmou.

O programa de Aceleradoras do Comércio Digital, disseminado pelo território pretende «selecionar 25 aceleradoras que sirvam de ignição para este movimento, pois as empresas comerciais reconhecem a necessidade de abraçar as tecnologias digitais, mas não sabem bem como».

O programa dos Bairros Comerciais Digitais – as pessoas gostam de ir comprar à rua – pretende criar uma nova forma de «os consumidores de amanhã se relacionarem com os fornecedores. Estes bairros são um desafio para os protagonistas locais se mobilizarem para a presentarem projetos para 50 Bairros Comerciais Digitais nos quais a experiência dos consumidores possa ser transformada pelas tecnologias digitais», referiu.

Pandemia acelerou transição digital

Pedro Siza Vieira sublinhou que a transição digital, cujo Plano de Ação foi aprovado há dois anos se destina a, através de «uma adoção generalizada das tecnologias de informação e comunicação», «conseguir saltos significativos em matéria de crescimento económico e de produtividade».

Esta transformação «poderia libertar crescimentos significativos de produtividade e energias que o País está em condições de aproveitar para mudar o seu paradigma de funcionamento», disse.

A pandemia, que fez «uma aceleradíssima transição digital», dispensou explicações sobre o que é a transição digital. «De repente percebemos que a sociedade e a economia estão muito mais preparadas para esta transição do que pensávamos», mesmo setores da população que nunca tinham usados tecnologias digitais, o fizeram.

in Portal do Governo

2021-12-16

 

 

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