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Guerra digital ataca fundamentos dos regimes democráticos

Guerra digital ataca fundamentos dos regimes democráticos

«A guerra hoje é uma guerra tecnológica, uma guerra digital, uma guerra de manipulação, uma guerra que muitos chamam híbrida, uma guerra que ataca os fundamentos dos regimes democráticos, que ataca o próprio funcionamento das democracias», afirmou o Primeiro-Ministro Luís Montenegro na abertura dos Dias da Indústria da Defesa Terrestre (Land Defense Industry Days), no Quartel da Serra do Pilar, em Vila Nova de Gaia.

Luís Montenegro disse que «a nossa própria estrutura de funcionamento político e social está em causa todos os dias, com ataques que não se veem, com ataques que circundam e invadem o nosso espaço e a nossa soberania», «das formas mais elaboradas, sofisticadas que se possam imaginar».

Referindo que «se fala pouco disto em Portugal», lembrou que houve «um país na União Europeia cujas eleições presidenciais foram anuladas na base da deturpação da vontade popular, precisamente pela manipulação da opinião pública», referindo-se à Roménia.

O Primeiro-Ministro sublinhou que «estamos a falar dos alicerces das nossas liberdades mais elementares».

Onda noticiosa

«Quero que os portugueses em casa percebam que quando falamos em investir mais nas áreas de Defesa, na indústria de Defesa, estamos a falar também de lhes garantir bem-estar no seu dia-a-dia para continuarem a fazer todos os dias aquilo que estão habituados a fazer», «decidindo por si o seu próprio dia-a-dia», disse, acrescentando que «investir na Defesa hoje também significa isto».

Afirmando que «Portugal tem hoje condições excelentes para albergar investimentos na área da Defesa», referindo que há uma «onda noticiosa do aumento da despesa na Defesa» quando se trata de aumento do investimento.

«Faz toda a diferença se olharmos para isso na ótica de apenas fazer despesa ou se olharmos para isso na ótica de promover investimento. Para ser mais direto e claro: nós podemos aumentar os recursos financeiros alocados à defesa apenas comprando material a quem o produz, ou podemos nós próprios produzir equipamentos», disse.

Para isto, Portugal deve aproveitar a «capacidade instalada ao nível do conhecimento, ao nível da inovação e da investigação», «do know-how das empresas» e da capacidade de «reconversão e revitalização» de algumas indústrias, «que se podem reconfigurar».

Na exposição estiveram ainda presentes os Ministros da Defesa Nacional, Nuno Melo, e da Economia, Pedro Reis.


in Portal do Governo

 

 

 

 

 

 

 

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