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Investimento do PRR descarboniza produção de energia para fábrica de fibra celulósica

Investimento do PRR descarboniza produção de energia para fábrica de fibra celulósica

O Primeiro-Ministro António Costa visitou os trabalhos de construção de uma central de biomassa daquela que vai ser a primeira fábrica de fibras celulósicas na Península Ibérica, e uma das primeiras na Europa, a funcionar sem recurso a combustíveis fósseis, em Constância, no âmbito da iniciativa PRR em movimento.

O projeto Caima Go Green é um investimento de 130 milhões de euros, que conta com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e da empresa Caima (investimento de 44,4 milhões de euros) que implica a reconversão da produção de energia através da construção de uma nova caldeira de biomassa, que deverá estar concluída em outubro. A empresa vai aproveitar resíduos florestais para produzir energia.

António Costa afirmou que, além de influir na descarbonização, o investimento permite ainda «evoluir na cadeia de produção», sublinhando que, à pasta de papel atualmente ali produzida, essencialmente para exportação, se vai «acrescentar uma nova etapa na cadeia de valor, também com a transformação da pasta em fibra têxtil».

A nova caldeira de biomassa vai aumentar a capacidade de produção de energia elétrica da Caima (empresa do grupo Altri), respondendo à totalidade das necessidades de energia térmica da fábrica. A produção excedentária, de 10 MW, reforçará a injeção de energia verde na rede energética nacional.

Agendas Mobilizadoras

O Primeiro-Ministro lembrou «a reação que o sistema científico e tecnológico e o que o sistema empresarial tiveram ao desafio das agendas mobilizadoras, foi verdadeiramente surpreendente».

A dotação inicial das agendas no Plano de Recuperação e Resiliência era de 980 milhões de euros», montante que «muitos achavam ser um excesso de otimismo» para uma programa de capitalização e inovação empresarial.

«A verdade é que, num curtíssimo espaço de tempo multiplicaram-se os consórcios e, nesta fase final, temos 53 consórcios com agendas mobilizadoras aprovadas e a dotação teve de passar para três mil milhões de euros, tal foi a adesão do sistema empresarial, científico e tecnológico», sublinhou.  

As agendas mobilizadoras estão agora «na fase mais interessante», a da execução, disse, acrescentando que «como vimos, não está parada. Está concluída? Não. Mas está iniciada, está em marcha, tem um calendário de execução e vai estar concluída a tempo e horas».

 

in Portal do Governo

2023-03-17

 

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