Secretaria Geral

Primeiro-Ministro destaca comportamento das empresas portuguesas apesar dos «anos difíceis»

Primeiro-Ministro destaca comportamento das empresas portuguesas apesar dos «anos difíceis»

O Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou que comportamento das empresas portuguesas durante «anos difíceis» - devido à pandemia e à guerra na Ucrânia -  dão «confiança» relativamente ao futuro. António Costa disse também que são as empresas que têm «sustentado o crescimento da economia e a evolução do emprego».

O Primeiro-Ministro falava durante uma visita à fábrica de têxteis Dielmar, em Castelo Branco, no arranque da iniciativa Governo Mais Próximo, que decorre no dia 25 e 26 de janeiro, onde esteve acompanhado pelo Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva.

Numa declaração à comunicação social, António Costa referiu o exemplo desta empresa, que foi apoiada pelo Governo em cerca de oito milhões de euros, após ter entrado em processo de insolvência:

«Felizmente foi possível encontrar um grupo que animou e que está a reinvestir na modernização da sua tecnologia e praticamente todos aqueles que aqui trabalhavam - e que estavam em risco de desemprego - quiseram continuar a trabalhar ou para aqui voltaram», afirmou.

O Primeiro-Ministro disse ainda que a economia deverá crescer este ano mais do que o Governo tinha inicialmente previsto e que «há melhores perspetivas para a economia europeia e mundial».

«O valor das exportações portuguesas ultrapassou 50% do PIB. Claro que a maior parte da componente tem a ver com os serviços e com o turismo, mas uma enorme componente – uma crescente componente – tem a ver com o trabalho no setor da indústria», realçou.

Alojamento estudantil

Já na inauguração de uma residência da Universidade da Beira Interior, na Covilhã, após obras de requalificação, António Costa disse que o Governo «não pode desistir» de ter 26 mil camas para estudantes até 2026, admitindo a necessidade de «ginástica» para atingir a meta:

«Não temos o direito de reduzir a nossa ambição. Quando fixámos o objetivo de atingir as 26 mil camas de alojamento estudantil até 2026, essa ambição corresponde a necessidades efetivas que a comunidade académica tem», afirmou.

Segundo o Primeiro-Ministro, as instituições promotoras e o Estado terão de «fazer a ginástica necessária para se conseguir», com os recursos que o PRR disponibiliza, fazer «o mesmo» que o Governo se tinha proposto fazer, «sabendo que o custo de o fazer hoje é bastante maior» do que quando as metas foram fixadas.

António Costa disse ainda que é fundamental «democratizar as condições de acesso ao ensino superior», designadamente, o preço do alojamento para estudantes deslocados.

A residência universitária agora requalificada, que conta com 47 camas, representou um investimento da UBI de 801 mil euros, com um financiamento de 474 mil euros por parte do PRR.


in Portal do Governo

2023-01-26

 

 

  • Recrutamento
  • Canal Denúncias
  • -
  • Eventos SGE
  • Portugal 2030