O Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou que a escolha de Portugal como país parceiro da Hannover Messe é o resultado da excelência do trabalho realizado nos últimos anos. O Primeiro-Ministro destacou também a diversidade das empresas que se vão apresentar em Hannover:

«Muitas vão apresentar produtos finais para o consumidor final. Mas a generalidade apresentam ou produtos ou serviços dirigidos a outras empresas industriais», designadamente, «ferramentas, muito software de gestão de produção, de otimização dos circuitos de produção e de otimização, na lógica da transição energética», disse.

António Costa falava em Aveiro, durante um encontro com empresários da região centro que vão participar na Feira de Hannover, a decorrer entre 30 de maio e 2 de junho, na Alemanha.

Sobre a escolha de Portugal como país parceiro do evento, o Primeiro-Ministro disse que este reconhecimento se explica com os bons resultados económicos e «a resiliência «do nosso tecido económico, em tempos tão desafiantes como a pandemia, que enfrentámos», e também, agora, com a atual situação de guerra.

António Costa disse ainda que a ambição de Portugal deve «transcender a conjuntura que estamos a enfrentar» e os objetivos de curto prazo, para que esta seja «a década do grande potencial transformador da sociedade portuguesa».

Antes de terminar, o Primeiro-Ministro disse que o País deve ter confiança «na forma como o nosso sistema científico e o tecido empresarial têm resistido em tempos tão difíceis» e, sobretudo, «uma motivação muito grande para agarrar a oportunidade de, a partir de junho e concluído o processo de avaliação das diferentes agendas mobilizadoras» transformar as empresas naquilo e o perfil da nossa economia.

in Portal do Governo

2022-05-18